O lado negro da vida...

 
  Daniela Santos
João Cúcio
  Liliana Ferreira
  Mayra P. Fernandes
Nuno
Vanessa S
Neuza Correia
João Simão
   
   
 

WIKIpédia
RSS
E-MAIL

on-line | visitantes

 
 

quinta-feira, outubro 12, 2006

Sexta-Feira 13

Era tarde, o relógio já tinha dado muitas voltas durante o dia. O café como sempre ia-se compondo, de pessoas, de movimento, algo típico do café, daquele sítio junto à Universidade defronte da Biblioteca
era um café!
Central de seu nome. A biblioteca é supostamente um sítio calmo e tranquilo, no qual o silêncio impera, ali confirma-se uma excepção, nem sempre o silêncio é de ouro e ela assemelhava-se mais
era um café e um copo de água!
a um café, ali no verdadeiro café, ao redor de duas mesas de madeira, sim duas, uma não chegava, numa madeira castanha, que merece um pouco de verniz em cima, ou outra coisa qualquer. Chegavam os cafés, e chegávamos nós.
Era um garoto!
As conversas cruzavam-se, tal como na biblioteca, o cansaço imperava, o dia todo de aulas, separados como era normal, o fim próximo, demasiado próximo talvez, embora o semestre estivesse no início, ou perto disso.
e que tal fazermos um blogue?
A proposta avançou logo para cima das duas mesas de madeira, mesas estranhas, pouco confortáveis.
a ideia é unir os três blogues, já que eles perdem um bocadinho a razão de ser com o fim do semestre.
A mesa, os cafés, o garoto, o copo de água, parecem concordar, falta o nome, mas que nome dar, algo marcante, ou supostamente marcante. Ideias parvas? Nada de ideias parvas, um projecto dito sério não nasce de ideias parvas, nada disso.
Era quinta, uma quinta como tantas outras, e as conversas continuavam no ar, nas nossas mentes nada, nem conversas
que nome dar? Algo apelativo
fúteis, nem conversas sérias, a miúda gira de gestão a passar na estrada, olhar psicótico perdido, deve ser o exame a causa de tal olhar psicótico, estudar numa biblioteca barulhenta não é bom, não ajuda. Silêncio, a letras gordas, num verde estranho. Um verde diferente do verde presente na serra que ampara a cidade, neve dizem uns, eu neve, neve, nunca a vi na cidade, apenas pequenos flocos perdidos, levados pelo vento sempre que estava na aula de comunicação. Os carros param, arrancam, o nome, buzinadelas, barulhos dentro do café.
uma imperial!
E que nome dar? É difícil dar um nome a um blogue, se é assim a um blogue, como será dar nome a um filho, será difícil da mesma forma? Mário, Miguel, Maria, Joana, Rita, Rita belo nome, Tatiana… Como será ouvir-mos alguém dizer “vais ser pai?”, será que dá vontade de fugir, ou o primeiro pensamento é “tramei-me”, e será que um blogue também nos pode tramar? Sim pode, as notícias dizem que sim, pelo menos é o que se lê, será que também aqui isso pode acontecer? E o barulho
ei Miguel estamos aqui!
de fundo, da mesa que está atrás de nós impera e felizmente o Miguel chegou, e podem iniciar mais um jogo. Jogar, um acto tão humano como dar um nome, não a um filho, mas a um blogue.
Estou cansada
É um facto, é ela e o mesmo se passa com todos, felizmente amanhã é sexta-feira, o fim da semana aproxima-se, o fim-de-semana chega com força e o descanso pode começar por breves instantes
ainda bem que amanhã é Sexta-feira 13! Sempre gostei de Sextas-feiras 13.
que foram demasiado curtos, saltos na cadeira, olhares arregalados, sorrisos na cara, sem palavras percebe-se que sim, que o nome é esse, Sexta-feira 13


Nota:
Texto escrito a “correr” com a minha pequena visão do nascimento deste blogue.
Apesar de achar que não chegamos as 10000 visitas conforme proposto, obrigado a todos os que perdem tempo e dão um salto ao blogue ;)

2 Comentários:

Ai foi no café em frente à Biblioteca da UBI??? Curioso... a Máfia da Cova tb nasceu aí! :) Grande Azar não chegarem aos 10000!!!

Saudações mafiosas à equipa da Sexta feira 13! Continuem o bom trabalho!

Um abraço caloroso e azarento da Montanha

Enviar um comentário

 

<< Home

template by: João Simão | simaocc on-line