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segunda-feira, outubro 22, 2007

Prémios do Clube dos Jornalistas

No passado dia 25 de Setembro, decorreu no Convento do Carmo, em Lisboa, aentrega dos Prémios Gazeta, do Clube de Jornalistas. Nesta cerimónia, presidida pelo Presidente da República, João Pacheco foi um dos premiados, tendo proferido um discurso que louvamos e que é apresentado de seguida.

"Obrigado. Obrigado à minha família. Obrigado aos jornalistas Alexandra Lucas Coelho, David Lopes Ramos, Dulce Neto e Rosa Ruela. Obrigado a quem já conhece "O almoço ilegal está na mesa", "A caça à pedra maneirinha" e "Guardadores de sementes".
Parabéns aos repórteres fotográficos Nuno Ferreira Santos e Rui Gaudêncio, co-autores das três reportagens, com quem vou partilhar o prémio monetário. Parabéns também ao Jacinto Godinho, ao Manuel António Pina e à Mais Alentejo, que me deixam ainda mais orgulhoso por estar aqui hoje.
Como trabalhador precário que sou, deu-me um gozo especial receber o prémio Gazeta Revelação 2006, do Clube dos Jornalistas. A minha parte do dinheiro servirá para pagar dívidas à Segurança Social. Parece-me que é um fim nobre.
Não sei se é costume dedicar-se este tipo de prémios a alguém, mas vou dedicá-lo. A todos os jornalistas precários. Passado um ano da publicação destas reportagens, após quase três anos de trabalho como jornalista, continuo a não ter qualquer contrato. Não tenho rendimento fixo, nem direito a férias, nem protecção na doença nem quaisquer direitos caso venha a ter filhos.S
e a minha situação fosse uma excepção, não seria grave. Mas como é generalizada - no jornalismo e em quase todas as áreas profissionais - o que está em causa é a democracia. E no caso específico do jornalismo, está em risco a liberdade de imprensa.
Obrigado, João Pacheco"

sexta-feira, outubro 19, 2007

Em mudanças...

Ao cabo de um ano numa agência eis-me a passar-me para outra.
Imaginar que um dia sonhei ser jornalista e idealizei como qualquer outro fazer a diferença pela palavra precisa no momento exacto. Nesse tempo pensava: basta competência. Hoje sei que a competência é fachada para a mais ignóbil personagem que se infiltra através de esquemas marados e cunhas desavergonhadas.
Ao cabo de um ano, não posso dizer que a vida me corre mal. Aprendi muito mas muitas vezes doeu aprender e apesar de tudo quanto aprendi novamente irei sentir que tenho tudo a aprender. Se é este o sentimento que nos torna sempre frescos também é este o sentimento que nos confunde e nos deixa mais uma vez perdidos.
Pois que venha o que vier, enquanto se viver haverá dentes cerrados e mãos para agarrar um futuro.

(Continuarei a dar notícias...)

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