O Natal
Aqui a uns tempos neste mesmo blogue falou-se do Natal, e da respectiva falta de espírito que a época invoca, chegou-se ao cúmulo de se falar da falta do Pai Natal. Andei a reflectir bastante tempo sobre os textos, sobre os dados (chamar dados, é dizer bem) avançados e decidi publicar estas pequenas ideias.
Sabemos que o Natal, tal como o conhecíamos, acabou no dia em que recebemos o primeiro pijama. Ali naquele momento em que se acaba de desembrulhar, com rapidez para uns, lentidão para outros, o embrulho e damos de caras com um pijama percebemos uma coisa, o Natal, com presentes que imaginávamos, nem que fosse um mero carrito, acabou, bem-vindo à vida real, o Pijama será o futuro.
Pijama esse quem chega acompanhado de boxers e meias, em anos bons.
Depois do primeiro pijama, momento depressivo, mais nada... Tudo o resto perde o interesse.
Percebemos também que o Natal, como o conhecíamos, acabou no dia em que ponderamos começar a oferecer cópias piratas, feitas por nós próprios, à tia de um ou dois cd´s com músicas do Tony Carreira, uns quantos desodorizantes, ou mesmo em momentos de desespero canetas e lápis aos primos, ou até, e isso é o momento do degredo total, a nós próprios.
Ficamos com a total certeza que o natal acabou quando vemos reportagens na televisão sobre decorações, árvores, presépios e afins e pensamos "mais do mesmo? É sempre o mesmo, todos os anos".
1 Comentários:
Hj na RTP África... no Gato Fedorento, apercebi-me que a culpa das cheias foi a utilização massiva de meios aéreos no combate aos incêndios no passado verão...
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