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quarta-feira, setembro 26, 2007

Maneira inteligente de arranjar estagiários

Em visita ao site da Cidade fm, rádio que gosto de ouvir de vez em quando para saber o que está na moda e não passar vergonhas a não saber a letra das músicas na disco, descubri a forma deles de terem "estagiários" para servir café...vejam só

by pauzinhoschineses.wordpress.com

quinta-feira, setembro 20, 2007

Para rir (e chorar)


quinta-feira, setembro 06, 2007

RIP PAVAROTTI


Descansa em paz , e deixa os outros descansar também não comeces p'ra lá a cantar (hehehe brincadeirinha ó Pavarotti)



terça-feira, setembro 04, 2007

Ibéria: a nova Espanha?

Saramago acha que Portugal se tornará uma província de Espanha.
E eu estou confusa: não sei se quero que isso aconteça ou não.
A nossa história é fantástica mas o termos sido grandes no passado não leva a nossa economia a lado nenhum...e está a levar as mentes portuguesas ao país vizinho. Quem disse que de Espanha "nem bons ventos nem bons casamentos"?

É bom andar por aqui...

Já não escrevia aqui há muito tempo.
Culpa destes dias que vão passando e me vão fazendo por vezes esquecer do como é bom este espaço de opinião sem entraves e mordaças.
Aqui não escrevo bem nem mal. Não importa. Simplesmente escrevo. E que prazer me dá escrever!!!
Por vezes depois de um dia inteiro envolta em comunicados, negociações, follow-ups, emails para aqui e acolá,... falta a força para escrever mais, pensar mais. Nesses dias, não apetece simplesmente fazer mais nada, sequer pensar coisa alguma.
Estivesse a tecnologia mais avançada e penso que seria justo podermos ter um botão para no final do dia desligarmo-nos e depois ligavamo-nos à bateria para no dia seguinte estarmos cheios de energia.

Nós os cotas (vale a pena)

Artigo de Nuno Markl - para a geração dos 30

A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem éo Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim. Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini quedava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o PatrickDuffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração :O Verão Azul.

Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meuDeus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada. Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que umdia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.

Confesso, senti-me velho...Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente. No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.

Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"...Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar ocarro. Agora não falta nada aos putos.

Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para sejuntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.

Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de algumaempresa de computadores, mas não curtiu nada...

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