Amei este sítio...mas para mim acabou
Dia Internacional da Língua Materna
E nós que fazemos com a nossa?
Da minha janela...
vejo plantas, eu que nem sou fã e não consigo identificar a maior parte delas. Mas não é grave. Dá um ar naturalista, um ar fresco, embora baço, resultado de duas barreiras à visão chamadas lunetas e vidros. Mesmo à minha esquerda recebo luz e escuridão, já depende do boletim meteorológico. E plantas, também há plantas à minha esquerda, é uma espécie de jardim num quinto andar, com vista para lado nenhum e triste. Bastante triste. Mas aceito, estamos no Inverno, a flora é desinteressante, seca, especialmente deste lado, onde não bate o sol, tão pouco a lua. E os vidros? sempre baços e manchados. Mas no Verão isto vai ser diferente. Não, não vou passar a ver o jardim florido. Vão mudar-me desta "ilha" (expressão usada nos open offices"), para outra, longe daqui. Bom, depende da perspectiva de distância de cada um, ficarei de costas para a vegetação! Até à janela da frente choco com monitores, mais barreiras, para poder ver as plantas que apanham sol e parecem mais alegres. Quem não é mais alegre com os raios de sol? Eu sou. Da esquerda vejo um cubo no ar, a girar. É de uma instituição bancária. Aquele laranja lá em cima, a tocar o céu azul, manchadinho de plumas brancas dá-me dó. Está mais só que as minhas plantas. Minhas salvo seja, que ainda agora caí na realidade e me lembrei: não as conheço! Da minha janela parece que estou no meio do nada. Uma ilha coberta por vegetação, um espaço onde ninguém levanta a cabeça do monitor. Além de mim claro, que não abdico de um bom olhar pelo panorama, para depois lamentar ter deixado de fixar o meu trabalho!
E vocês o que vêem da vossa janela?Etiquetas: Só para descomprimir....
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Os últimos a abandonar o barco não se despediram e isso inclui-me. Ninguém matou o gato, por preguiça, falta de vontade ou esperança remota de que seríamos capazes de o ressuscitar. Também não serei eu a acabar com ele e a fazer uma despedida definitiva, porque não há nada como o amanhã. Além disso sou mesmo supersticiosa e acho que matar um gato seria demasiado arriscado, especialmente para mim que não posso vê-los à frente! E amanhã espero que alguns de nós ainda tenham força e vontade para recuperar o espírito dos dias de azar. Eu tenho saudades. Outros poderão não ter, mas não há nada como corroer...
Prémios do Clube dos Jornalistas
No passado dia 25 de Setembro, decorreu no Convento do Carmo, em Lisboa, aentrega dos Prémios Gazeta, do Clube de Jornalistas. Nesta cerimónia, presidida pelo Presidente da República, João Pacheco foi um dos premiados, tendo proferido um discurso que louvamos e que é apresentado de seguida.
"Obrigado. Obrigado à minha família. Obrigado aos jornalistas Alexandra Lucas Coelho, David Lopes Ramos, Dulce Neto e Rosa Ruela. Obrigado a quem já conhece "O almoço ilegal está na mesa", "A caça à pedra maneirinha" e "Guardadores de sementes". Parabéns aos repórteres fotográficos Nuno Ferreira Santos e Rui Gaudêncio, co-autores das três reportagens, com quem vou partilhar o prémio monetário. Parabéns também ao Jacinto Godinho, ao Manuel António Pina e à Mais Alentejo, que me deixam ainda mais orgulhoso por estar aqui hoje. Como trabalhador precário que sou, deu-me um gozo especial receber o prémio Gazeta Revelação 2006, do Clube dos Jornalistas. A minha parte do dinheiro servirá para pagar dívidas à Segurança Social. Parece-me que é um fim nobre. Não sei se é costume dedicar-se este tipo de prémios a alguém, mas vou dedicá-lo. A todos os jornalistas precários. Passado um ano da publicação destas reportagens, após quase três anos de trabalho como jornalista, continuo a não ter qualquer contrato. Não tenho rendimento fixo, nem direito a férias, nem protecção na doença nem quaisquer direitos caso venha a ter filhos.S e a minha situação fosse uma excepção, não seria grave. Mas como é generalizada - no jornalismo e em quase todas as áreas profissionais - o que está em causa é a democracia. E no caso específico do jornalismo, está em risco a liberdade de imprensa. Obrigado, João Pacheco"
Em mudanças...
Ao cabo de um ano numa agência eis-me a passar-me para outra. Imaginar que um dia sonhei ser jornalista e idealizei como qualquer outro fazer a diferença pela palavra precisa no momento exacto. Nesse tempo pensava: basta competência. Hoje sei que a competência é fachada para a mais ignóbil personagem que se infiltra através de esquemas marados e cunhas desavergonhadas. Ao cabo de um ano, não posso dizer que a vida me corre mal. Aprendi muito mas muitas vezes doeu aprender e apesar de tudo quanto aprendi novamente irei sentir que tenho tudo a aprender. Se é este o sentimento que nos torna sempre frescos também é este o sentimento que nos confunde e nos deixa mais uma vez perdidos. Pois que venha o que vier, enquanto se viver haverá dentes cerrados e mãos para agarrar um futuro.
(Continuarei a dar notícias...)
Maneira inteligente de arranjar estagiários
Em visita ao site da Cidade fm, rádio que gosto de ouvir de vez em quando para saber o que está na moda e não passar vergonhas a não saber a letra das músicas na disco, descubri a forma deles de terem "estagiários" para servir café...vejam só
by pauzinhoschineses.wordpress.com
Para rir (e chorar)
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