Saudades da Covilhã
Eis um "lugar" com uma magia que pouca gente entende. Há quem a considere "feiinha", há quem nem sequer consiga dissertar sobre ela e há ainda aqueles, que tendo ali nascido, não se encontram em recanto algum desta cidade, cheia de segredos para contar.Pequenina, lá isso é, mas está aí o curioso, de todas as vezes que me perdi, embrenhada nos becos de calçada, senti-me desamparada e a cada passo que dava, se não era a rua dos namorados, calhava na dos apaixonados!
Mas na cidade que já não neva, há uma história em cada quelha. O sobe e desce desenfreado das ruas e ruelas dá-se a si mesmo o movimento, que ela não tem!E, perdoem-me a expressão e a discordância, quando me falam que a sua gente é tacanha, pois o tacanho não é como a chuva, que tem a sua época, mas como o ar, que pode e tem de estar em todo o lado.
No dia zangado em que me recebeu, a Covilhã deixou-me perplexa, estava toda encoberta, mesmo sendo Verão. Foi, contudo, a sua gente que deixou a boa impressão!
Hoje acordei assim, querendo estar onde não estou. Vendo a hora do programa de rádio, em que participo, passar! Acordei com vontade de ir até à Universidade, sentar-me no estúdio e dar azo à discussão!
Pois...os deuses devem estar loucos...
Foto: www.di.ubi.pt/ ~joel/fotos.htm
1 Comentários:
A magia do "C", será Marisa?
Tenho uma fita p ti JC.
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