Sérios, credíveis e rigorosos
Supostamente assim devemos ser: sérios, credíveis e rigorosos, porém cada vez mais duvido destes três pressupostos.
Para duvidar deles ajuda e muito o ler encantamentos de cidades e de públicos que na realidade não aconteceram.
Ajuda também a este péssimismo o ler meras cópias dos papéis que as relações públicas do evento fizeram - e bem, para valorizar o peixe que querem “vender” – sem que exista um rasgo de trabalho próprio, sem uma procura de transmitir emoções, veracidade, algo que justifique a deslocação ao local, algo que ajude o leitor, isto apesar de terem estado lá. Mas na realidade apresentam no fim uma cópia triste e reles, certamente com algum orgulho, do trabalho que um RP fez. Aqui, chegado, penso no “nacional-facilitismo” ou no “chico-espertismo” que Jorge Sampaio um dia falou.
Deve dar prazer com toda a certeza ler o trabalho em algum lado, a família deve ficar orgulhosa, certamente, pena é que os outros que infelizmente acabam por ler compreendam que a realidade é bem diferente. Será que assim, a trabalhar desta forma, se justifica o sério, o credível e o rigoroso?
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